Deixo-te morrer. Deixo-te viver. Deixo-te doer. Deixo-te curar. Pego a estrada, o bonde, a nuvem. Agarro a estrela, o mar, a chuva. Se em mim despertar, se em mim acontecer, se for pra fugir, mesmo cansada, irei e correrei se preciso. Encontrarei fôlego e primavera. Com o entusiasmo e a vontade de uma criança. Com o brilho e a ternura do amor. Faço-me tão leve que anestesiarei os espinhos, estancarei o sangramento. Com curativos me faço renascer. É hora de acordar, de acontecer. De sonhos e de vida eu vou viver.
Suzanne Leal
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